Jogadores Bizarros do Botafogo - Max 2002 a 2007









Por Thiago “Miguxo” Pinheiro

Fala galera!


Hoje vamos recordar de um dos goleiros mais toscos que passaram pela história do Botafogo: Max, o mão de maionese.

Começou sua carreira jogando em clubes pequenos do RJ, como Portuguesa da Ilha, Bangu e Friburguense, mas foi no torneio Rio São Paulo de 2002 jogando pelo América RJ, que ele se destacou, provocando o interesse do fogão pela sua contratação. E assim que o torneio terminou, ele foi contratado para ser o reserva de Carlos Germano no brasileirão daquele ano.

Na pífia campanha do time no brasileiro, ele até entrou em dois ou três jogos, não comprometendo, mas com a saída do Germano, assumiu a camisa um do fogão, na difícil missão de subir o time para a 1ª divisão em 2003.

Na campanha da série B, teve certo destaque, não comprometendo durante a competição, ganhou até certa confiança da torcida, depois de pegar um pênalti decisivo do Kuki do Náutico, em dos quadrangulares decisivos daquele campeonato. O problema é que não se pode confiar demais...

A partir de 2003, Jefferson passou a ser a sombra do Max, e depois da Série B tomou a posição para não perdê-la mais. A princípio, o problema do gol estava resolvido, dava pra aturar o Max como banco, o que a torcida não contava era com a saída repentina do Jéfferson em meados de 2005.

Max re assumiu a camisa um, mas sem a mesma confiança da torcida, entre meados de 2005 e até os primeiros meses de 2007, travou um duelo particular com Lopes.

Destaque para falhas bisonhas contra o americano (Semifinal da taça GB 2006), América (final da taça GB 2006) e Boavista (2 x 3, perdendo a vaga para semifinal da taça GB 2007).

Com o crescimento do jovem Júlio César no gol em 2007, pensávamos que tínhamos nos livrado do Max, mas ele teve que jogar a finalíssima do Carioca de 07 contra o Flamengo, depois da expulsão do Júlio.

Ele entrou em campo, super "animado" em jogar... no fim das contas, falhou no gol do Souza, e perdemos o título na semana seguinte...

Naquela altura do campeonato, ninguém confiava mais nele, mas ainda tinha mais. Por não ter outro goleiro à disposição e inscrito na copa Sul americana, teve que ser o titular nos confrontos contra o Ri ver Platô.

No jogo de ida foi regular e no jogo da volta, vinha fazendo o jogo da vida dele pegou umas quatro ou cinco bolas difíceis mesmo, aquela vaga era nossa. Mas como tudo que é bom dura pouco, aceitou um chute meio fraco lá de longe, fazendo com o River começasse a gostar do jogo, partindo para a vitória heróica. O resto vocês já sabem...

Depois de tanto tempo de clube, ficou insustentável a permanência dele no Botafogo. Acabou sendo emprestado para o Vila Nova (GO), depois de cinco anos de fogão. Firmou por um tempo lá, mas atualmente, joga no Joinville SC, aos 36 anos.


Abraços!!

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