Na última sexta feira, o Botafogo completou 107 anos de muitas glórias. De Electro Club para Botafogo Football Club e mais tarde o nosso Botafogo de Futebol e Regatas, nosso Glorioso coleciona tradições, tanto em títulos, ídolos e paixão.

Eu poderia escrever por dias nossas glórias, mas todo botafoguense já as conhece de trás pra frente. Mas, o que é ser Botafogo? Alguém saberia explicar?

O botafoguense vibra com cada lance, estende a bandeira, canta. Reclama? Corneta? Sim sim. Um pouco até demais. Mas faz parte. Nossa superstição ultrapassa os limites normais. Mas é nossa tradição. Quem nunca ficou mal humorado com uma derrota porque colocou "aquela camisa", ou mudou de lugar no meio do jogo?
Botafoguense tem heróis, grandes heróis. Ídolos. Sabemos idolatrar e temos orgulho desses personagens da nossa história.

Nós, botafoguenses, temos personalidade, inteligência e sabedoria para saber que a glória de um time não vem só com suas vitórias. Nós honramos as cores, honramos o hino, honramos o preto e branco que acompanha durante a vida, honramos a camisa e a estrela solitária que ilumina cada conquista. E ilumina também as derrotas, pois só com a luz a derrota vira vitória.
Botafoguense respeita o próximo, promove a paz, o espetáculo, sabe fazer festa. Nós não temos medo de enfrentar os adversários, encaramos os desafios sem medo e nos fortalecemos com eles.
Botafoguense não desiste: luta junto com os heróis, joga limpo mesmo com "certas conspirações", sabe cobrar mas também sabe reconhecer a garra.

É difícil. É muito difícil explicar o que é ser botafoguense. O que é amar esse clube. O que é carregar tantas glórias numa estrela. São 107 anos de... explicações? Teorias? Não não, são 107 anos de sentimentos. E sentimentos não têm explicações.
E pra vocês, o que é ser Botafogo? Como explicar esse sentimento vivo por 107 anos? Como explicar essa idolatria, esse preto e branco mais colorido do mundo, esse sofrimento que todo botafoguense tem mas não se cansa?
Saudações Alvinegras e feliz dia dos pais para todos os pais, alvinegros ou não.
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