Por Paulo Victor Cardoso
E aí amigos, cá estou para falar do nosso último jogo o qual conseguiu acabar com o meu fim de semana. É a síndrome da lideraça, só pode, mas eu quero ser líder é na última rodada, e continuo acreditando. É incrível, só pode ser piscológico, quando o time joga bem, todos jogam, empolgam a torcida e apresentam futebol de campeão, mas quando jogam mal, é generalizado e hoje sobrou até pro melhor goleiro do Brasil que sofreu um gol que divide opiniões, foi ou não foi falha? Pra mim foi, a bola, apesar de leve desvio, veio de muito longe e ele deveria estar melhor posicionado.
Vou confesar que eu já havia pensado na escalação parecida com a qual o Caio Jr. mandou o Botafogo a campo, sendo que em hipótese nenhuma eu colocaria o Léo pra começar um jogo em casa contra um time que joga com 3 volantes entre eles Ygor e Coutinho, chutados do futebol carioca.
Talves Éverton de titular no meio ou Felipe Menezes, mas ambos não convencem, ou quem sabe tentar recuperar o Somália ou o Bruno Tiago, só não podia ser o Léo pois não apresentou qualidade alguma desde que chegou. Talvez simplesmente o Caio Canedo de titular no lugar do horrível Herrera. Realmente, as opções não tem apresentado bom futebol.
O time entrou com Renato bem avançado, disputando inclusive bolas dentro da área de ataque, diferente da sua posição original, na meiúca, distribuindo o jogo com maestria. Maicosuel pela esquerda e Elkeson pela direita, forçando a jogada característica do time, a bola na área para o Loco, porém o zagueio Édson, ex Botafogo, cortou todas pela alto e não deu chances ao atacante uruguaio. Assim como vinha sendo contra o Cruzeiro, Victorino cortando todas, mas foi só ele dar uma bobeira que o Loco meteu o gol. Essa bola na área já tá manjada.
Léo e Marcelo Mattos nao tinham quem marcar e também não participavam ofensivamente. Escalação medrosa para um time que joga em casa e sem ter perdido 1 se quer em seu estádio até então.
No segundo tem, tentando corrigir a cagada, Caio Jr. logo no intervalo sacou Léo e botou em cmapo Herrera que mais uma vez entrou com muita disposição porém pouca eficácia. Recuou Renato e pôs Maicosuel no meio, com Herrera e Elkeson alternando entre ponta esquerda e ponta direita. Até que sacou Elkeson para entrada do Éverton que entrou correndo o campo todo pela esquerda deixando apenas Herrera pelas pontas. As alterações não sutiram efeito e mesmo com mais posse de bola, mais lances de ataque e muitos escateios e faltas, a bola não entrou e o Botafogo sofreu a primeira derrota dentro do engenhão nesse campeonato.
Tudo se resume a uma palavra: BROCHANTE.
Mas tem uma frase que eu gosto muito: "Se não for sofrido não é Botafogo", eu acredito até o fim e acho que tem coisa muito boa guardada pra nós. QUERO A LIDERANÇA NA ÚLTIMA RODADA!
Abaixo a ficha técnica da partida, um abraço.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0 X 1 FIGUEIRENSE
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 5/11/2011 - 19h (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e José Amilton Pontarolo (PR)
Renda e público: R$ 505.145,00 / 21.104 pagantes / 25.321 presentes
Cartões amarelos: Marcelo Mattos (BOT); Elias, Bruno, Wellington Nem e Juninho (FIG)
Cartões vermelhos: -
Gols: Júlio César 5'/1ºT (FIG)
BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Léo (Herrera - Intervalo), Renato, Elkeson (Everton 28'/2ºT) e Maicosuel; Loco Abreu - Técnico: Caio Junior.
FIGUEIRENSE: Wilson, Bruno Vieira (Pablo - Intervalo), Edson Silva, Roger Carvalho e Juninho; Ygor, Túlio (Jônatas 24'/2ºT), Coutinho (João Paulo 32'/2ºT) e Elias; Wellington Nem e Júlio César - Técnico: Jorginho.
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